THE GLOWING RECTIFIER / André Lemos
THE GLOWING RECTIFIER
ANDRÉ LEMOS
SALVE-SE QUEM PUDER!! A partir das 22h da próxima 6ª Feira as criaturas mais bizarras à face da terra acompanhadas de delírios gráficos de suster a respiração saem directamente da mente perversa e deseducada de ANDRÉ LEMOS para invadir o PêSSEGOpráSEMANA e encerrar a temporada em grande, a não perder!
Local: Rua Antero de Quental, 133 Porto
A Exposição poderá ainda ser visitada nos dias 6, 7, 13, 14, 20, 21, 27 e 28 de Julho das 22h às 02h;
Ou então por marcação através dos contactos:
(Miguel Carneiro: 93.340 78 85 > André Sousa: 91.791 00 31)
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Sábado, dia 28 de Julho no PêssegoPráSemana:
Encerramento da exposição THE GLOWING RECTIFIER de André Lemos
Lançamento dos fanzines: LOCUS por Mauro Cerqueira +
Onde está o MEU DINHEIRO? de Janus e Marco Mendes +
SALA 5, das alunas de ProjectoII do curso de Bd/Ilustração da ESAP-GMR
A partir das 22h até acabar a cerveja no frigorífico!
Rua Antero de Quental, 133 Porto
A MULA !!! A MULA !!! A MULA !!!
Pois é. Precisamos de dinheiro para editar a "Qu'Inferno!", a nossa próxima revista. Queremos lançá-la em meados de Julho e estamos numa corrida contra o tempo. Os trabalhos que iremos expor no espaço Pèssego P'rá Semana (R. Antero de Quental nº 133, Porto) durante este fim-de-semana e o próximo, são originais de desenho, bd, ilustração e pintura, alguns dos quais já publicados em números anteriores. Os preços são amigáveis. Mesmo que não tenham cheta (como nós), venham ver a exposição que vale a pena! Cada comprador recebe um exemplar da "Cospe Aqui" e um copo de vinho tinto. Que tal?
A exposição/venda inaugura às 15 horas de sábado (dia 16 de Junho) e mantém-se aberta ao público pela noite dentro. Pode ainda visitá-la domingo das 15 às 22 horas.
Os Gajos da Mula
(Marco Mendes & Miguel Carneiro)
Contactos: 964122699 / 933407885
http://www.osgajosdamula.blogspot.com/http://www.diariorasgado.blogspot.com/P.S.
Divulguem por favor (emails, blogs, sms, sinais de fumo, pombos-correio...)
TROPICALISMOS LUSO E OUTRAS NATUREZAS MORTAS / Rita GT
Tropicalismos Luso e outras
Naturezas Mortas.A RitaGT vai ao PêSSEGOpráSEMANAde 18 de Maio a 09 de Junho de 2007.
Inaugura dia 18 de Maio às 22h.
Naturezas Mortas.A RitaGT vai ao PêSSEGOpráSEMANAde 18 de Maio a 09 de Junho de 2007.
Inaugura dia 18 de Maio às 22h.
Sentada em frente ao computador, depois de, pela primeira vez, ter tomado a decisão de começar a escrever um texto que apenas existe em formato digital, sem rascunhos prévios em sebentas ou cadernos de notas, preenchem-me sentimentos de excitação e culpa por ter adiado esta tarefa tanto tempo. Mas talvez apenas agora é que realmente faz sentido para mim escrever o que será o meu primeiro statement!
Be loose. Be happy. Be real. Alguns dos conselhos que retirei de um texto encontrado na net: writing your artist's statement. É estranho pensar em como na minha geração, a geração da televisão, da massificação dos computadores, da Internet se formam as opiniões e os conceitos, as ideais e os valores. Vivendo numa era em que os opinion-makers nos invadem por todos os lados, faz-me pensar que tudo o que acreditamos é resultado de uma mescla de opiniões formadas por outros, para nós, para mim.
Como é que isso se reflecte no processo artístico? E quais a vantagens e desvantagens dessa assemblage?
O meu processo artístico e criativo é claramente reflexo dessa assemblage, não sendo isso vantajoso ou desvantajoso, é apenas uma condição, um paradigma. Paradigma esse que reúno ou tento reunir no trabalho que produzo: a História de Arte, a minha formação Académica, os artistas que conheço, os trabalhos que admiro, as fotografias documentativas das performances da década de 70 que nunca poderei ver, os autores que li e leio… eu sou tudo isto e fui programada desta forma! (risos)
Mais do que em evolução ou progresso, acredito que o território artístico opera por aprofundamento e por radicalização, por deslocação, insistência ou disrupção das regras, conforme as circunstâncias criativas ou respectivos contextos.
Neste momento passam-me inúmeros pensamentos e memórias que vêm ao de cima, na cabeça. Reflicto sobre o texto, de uma maneira formal e percebo que está a tornar-se uma assemblage! É um processo de pensamento e acção que me é intrínseco e com certeza reflecte subtilmente a estrutura de escrita de pensadores estruturalistas como também de Peggy Phelan, que costuma falar, escrevendo, com ela própria de uma maneira tão deliciosamente informal.
REVOLUÇÃO pela REVELAÇÃO.
O que me atrai na fotografia e mesmo na performance é a possibilidade de seleccionar um instante como se fosse um sempre e anular assim a temporalidade, transformando-a em zero.
Um tempo fora do tempo.
Interessa-me explorar essa capacidade de conectar tempos distantes com o presente, rompendo com uma representação linear do tempo. Evocar um universo clássico, mitológico ou épico no mesmo tempo do universo contemporâneo, tecnológico que me envolve.
Representar o tempo? A representação do tempo nalguns temas pictóricos, como as naturezas mortas, desempenha um papel fundamental. Este género pictórico e fotográfico era denominado inicialmente, por meados do séc.XVII, por termos que não falavam nada de “natureza” nem de “morta”.
Termos como “Vie coyce” em flamengo, “stillstehende sache” em alemão ou “oggetti di fema” em italiano foram substituídos por outros que se tornariam definitivos, como o holandes “still-leven”, o alemão “still-leben” e o inglês “still-life”. Apenas em Itália, França e Portugal se diz “natura morta”, “nature morte”, “natureza morta”. Mas de facto não se trata de “objectos imóveis” , mas antes de “coisas que ficaram paradas num instante. A vida parada num instante. Por outras palavras, não estaremos perante objectos imóveis ou estáticos, se essas coisas puderem ser substituídas pelo termo “vida” que, em si mesma, é movimento. Imóvel é, antes, o instante, o tempo da representação.
A morte, tanto a palavra como o acontecimento, é uma fotografia, uma fotografia que se fotografa- uma fotografia que se produz como suspensão da realidade e seus referentes. A fotografia, tal com a memória, é o cadáver de uma experiência.
Eu a fotografia, a fronteira entre a vida e a morte, eu a fotografia sou morte!
Não obstante, falando como morte, a fotografia não pode ser morte nem ser ela mesma: à vez, viva e morta, abre a possibilidade da nossa existência no tempo.
REFLEXÃO versus INTERVENÇÃO.
Este binómio caracteriza a essência da minha prática artística e sobre este princípio gostaria de marcar a minha subcultura.
Na minha subcultura valorizo um trabalho que se pode considerar relativamente autónomo, onde tento traçar uma estratégica de trabalho como artista independente, onde me represento a mim mesma, uso os meus métodos de produção, faço acções autónomas em feiras de arte e bienais questionando assim o meu papel de jovem artista e reflectindo sobre o papel de um jovem artista na sociedade. Na minha subcultura tenciono subverter o conformismo instalado no processo artístico que passa por acabar a escola, arranjar uma galeria e trabalhar nesse e para esse subsistema. Acredito que o meu papel como artista em inicio de profissão passa por reverter essas tendências, essa inércia intelectual, que se reflecte na prática artistica portuguesa da minha geração. Sim, um projecto de prática artística ambicioso, até utópico, mas sobretudo consciente: falo da minha subcultura. Agrada-me o facto de saber que faço parte de um determinado sistema social, politico, cultural, mas que tenho liberdade de o por em causa, de o satirizar e questionar porque eu sou esse sistema, sou parte integrante desse sistema.
Pergunto-me, existe um papel para a arte face à desilusão política actual? Na nossa era de contestações políticas, não somente as qualidades de democracia liberal estão em jogo, mas toda a estrutura que cria uma possibilidade de autonomia da arte.
Tal como Andrea Fraser diz no seu statement: I am an artist. As an artist I have the double role of engaging in the specialized production of bourgeois domestic culture on one hand and, on the other, the relatively autonomous reproduction of my own professional subculture.
CRIATIVIDADE versus INTEGRIDADE.
RitaGT, Maio, 2007
Be loose. Be happy. Be real. Alguns dos conselhos que retirei de um texto encontrado na net: writing your artist's statement. É estranho pensar em como na minha geração, a geração da televisão, da massificação dos computadores, da Internet se formam as opiniões e os conceitos, as ideais e os valores. Vivendo numa era em que os opinion-makers nos invadem por todos os lados, faz-me pensar que tudo o que acreditamos é resultado de uma mescla de opiniões formadas por outros, para nós, para mim.
Como é que isso se reflecte no processo artístico? E quais a vantagens e desvantagens dessa assemblage?
O meu processo artístico e criativo é claramente reflexo dessa assemblage, não sendo isso vantajoso ou desvantajoso, é apenas uma condição, um paradigma. Paradigma esse que reúno ou tento reunir no trabalho que produzo: a História de Arte, a minha formação Académica, os artistas que conheço, os trabalhos que admiro, as fotografias documentativas das performances da década de 70 que nunca poderei ver, os autores que li e leio… eu sou tudo isto e fui programada desta forma! (risos)
Mais do que em evolução ou progresso, acredito que o território artístico opera por aprofundamento e por radicalização, por deslocação, insistência ou disrupção das regras, conforme as circunstâncias criativas ou respectivos contextos.
Neste momento passam-me inúmeros pensamentos e memórias que vêm ao de cima, na cabeça. Reflicto sobre o texto, de uma maneira formal e percebo que está a tornar-se uma assemblage! É um processo de pensamento e acção que me é intrínseco e com certeza reflecte subtilmente a estrutura de escrita de pensadores estruturalistas como também de Peggy Phelan, que costuma falar, escrevendo, com ela própria de uma maneira tão deliciosamente informal.
REVOLUÇÃO pela REVELAÇÃO.
O que me atrai na fotografia e mesmo na performance é a possibilidade de seleccionar um instante como se fosse um sempre e anular assim a temporalidade, transformando-a em zero.
Um tempo fora do tempo.
Interessa-me explorar essa capacidade de conectar tempos distantes com o presente, rompendo com uma representação linear do tempo. Evocar um universo clássico, mitológico ou épico no mesmo tempo do universo contemporâneo, tecnológico que me envolve.
Representar o tempo? A representação do tempo nalguns temas pictóricos, como as naturezas mortas, desempenha um papel fundamental. Este género pictórico e fotográfico era denominado inicialmente, por meados do séc.XVII, por termos que não falavam nada de “natureza” nem de “morta”.
Termos como “Vie coyce” em flamengo, “stillstehende sache” em alemão ou “oggetti di fema” em italiano foram substituídos por outros que se tornariam definitivos, como o holandes “still-leven”, o alemão “still-leben” e o inglês “still-life”. Apenas em Itália, França e Portugal se diz “natura morta”, “nature morte”, “natureza morta”. Mas de facto não se trata de “objectos imóveis” , mas antes de “coisas que ficaram paradas num instante. A vida parada num instante. Por outras palavras, não estaremos perante objectos imóveis ou estáticos, se essas coisas puderem ser substituídas pelo termo “vida” que, em si mesma, é movimento. Imóvel é, antes, o instante, o tempo da representação.
A morte, tanto a palavra como o acontecimento, é uma fotografia, uma fotografia que se fotografa- uma fotografia que se produz como suspensão da realidade e seus referentes. A fotografia, tal com a memória, é o cadáver de uma experiência.
Eu a fotografia, a fronteira entre a vida e a morte, eu a fotografia sou morte!
Não obstante, falando como morte, a fotografia não pode ser morte nem ser ela mesma: à vez, viva e morta, abre a possibilidade da nossa existência no tempo.
REFLEXÃO versus INTERVENÇÃO.
Este binómio caracteriza a essência da minha prática artística e sobre este princípio gostaria de marcar a minha subcultura.
Na minha subcultura valorizo um trabalho que se pode considerar relativamente autónomo, onde tento traçar uma estratégica de trabalho como artista independente, onde me represento a mim mesma, uso os meus métodos de produção, faço acções autónomas em feiras de arte e bienais questionando assim o meu papel de jovem artista e reflectindo sobre o papel de um jovem artista na sociedade. Na minha subcultura tenciono subverter o conformismo instalado no processo artístico que passa por acabar a escola, arranjar uma galeria e trabalhar nesse e para esse subsistema. Acredito que o meu papel como artista em inicio de profissão passa por reverter essas tendências, essa inércia intelectual, que se reflecte na prática artistica portuguesa da minha geração. Sim, um projecto de prática artística ambicioso, até utópico, mas sobretudo consciente: falo da minha subcultura. Agrada-me o facto de saber que faço parte de um determinado sistema social, politico, cultural, mas que tenho liberdade de o por em causa, de o satirizar e questionar porque eu sou esse sistema, sou parte integrante desse sistema.
Pergunto-me, existe um papel para a arte face à desilusão política actual? Na nossa era de contestações políticas, não somente as qualidades de democracia liberal estão em jogo, mas toda a estrutura que cria uma possibilidade de autonomia da arte.
Tal como Andrea Fraser diz no seu statement: I am an artist. As an artist I have the double role of engaging in the specialized production of bourgeois domestic culture on one hand and, on the other, the relatively autonomous reproduction of my own professional subculture.
CRIATIVIDADE versus INTEGRIDADE.
RitaGT, Maio, 2007
DINAMIA / Susana Anágua, Inês Botelho, Susana Gaudêncio, Maria Lusitano
ANIVERSÁRIO DA ARTE
ANIVERSÁRIO DA ARTE
17.01.2007
A ARTE FAZ 1000044 ANOS. QUARTA, 17 JAN' 07_ 22H VAMOS CELEBRAR CANTANDO OS PARABÉNS E ABRINDO UMA GARRAFA DO MELHOR ESPUMANTE NACIONAL. TRAZ A TUA GARRAFA.
-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-
A HISTÓRIA SUSSURRADA DA ARTE
TUDO COMEÇOU NUM 17 DE JANEIRO, HÁ UM MILHÃO DE ANOS.
UM HOMEM PEGOU NUMA ESPONJA SECA E DEIXOU-A CAIR DENTRO
DUM BALDE CHEIO DE ÁGUA.
DE QUE HOMEM SE TRATAVA NÃO É IMPORTANTE.
ELE MORREU, MAS A ARTE VIVE.
QUERO DIZER, DEIXEMOS DE LADO OS NOMES.
COMO DIZIA, POR VOLTA DAS 10H DUM 17 DE JANEIRO,
HÁ UM MILHÃO DE ANOS, UM HOMEM ESTAVA SENTADO SÓ
JUNTO A UM RIO.
PENSAVA:
AONDE VÃO OS RIOS E PORQUÊ?
QUERENDO DIZER, POR QUE CORREM?
IMAGINAVA ISTO ASSIM.
EU PRÓPRIO FIQUEI A VER UM DIA UM PADEIRO, UM FERREIRO
E UM SAPATEIRO A TRABALHAREM.
E CONSTATEI QUE A ÁGUA LHES ERA NECESSÁRIA PARA O TRABALHO.
MAS NÃO DEVE SER IMPORTANTE, O QUE EU CONSTATEI.
SEJA COMO FOR O DIA 17 TRASNFORMOU-SE NO DIA 18
E DEPOIS O 19 NO 20
NO 21, NO 22, NO 23, NO 24, NO 25, NO 26, NO 27
NO 28, NO 29, NO 30, NO
31 DE
JANEIRO.
ASSIM O TEMPO PASSAVA.
ROBERT FILLIOU
COPENHAGA 1963
DANSK KUNSTBIBLIOTHEK, ED.
17.01.2007
A ARTE FAZ 1000044 ANOS. QUARTA, 17 JAN' 07_ 22H VAMOS CELEBRAR CANTANDO OS PARABÉNS E ABRINDO UMA GARRAFA DO MELHOR ESPUMANTE NACIONAL. TRAZ A TUA GARRAFA.
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A HISTÓRIA SUSSURRADA DA ARTE
TUDO COMEÇOU NUM 17 DE JANEIRO, HÁ UM MILHÃO DE ANOS.
UM HOMEM PEGOU NUMA ESPONJA SECA E DEIXOU-A CAIR DENTRO
DUM BALDE CHEIO DE ÁGUA.
DE QUE HOMEM SE TRATAVA NÃO É IMPORTANTE.
ELE MORREU, MAS A ARTE VIVE.
QUERO DIZER, DEIXEMOS DE LADO OS NOMES.
COMO DIZIA, POR VOLTA DAS 10H DUM 17 DE JANEIRO,
HÁ UM MILHÃO DE ANOS, UM HOMEM ESTAVA SENTADO SÓ
JUNTO A UM RIO.
PENSAVA:
AONDE VÃO OS RIOS E PORQUÊ?
QUERENDO DIZER, POR QUE CORREM?
IMAGINAVA ISTO ASSIM.
EU PRÓPRIO FIQUEI A VER UM DIA UM PADEIRO, UM FERREIRO
E UM SAPATEIRO A TRABALHAREM.
E CONSTATEI QUE A ÁGUA LHES ERA NECESSÁRIA PARA O TRABALHO.
MAS NÃO DEVE SER IMPORTANTE, O QUE EU CONSTATEI.
SEJA COMO FOR O DIA 17 TRASNFORMOU-SE NO DIA 18
E DEPOIS O 19 NO 20
NO 21, NO 22, NO 23, NO 24, NO 25, NO 26, NO 27
NO 28, NO 29, NO 30, NO
31 DE
JANEIRO.
ASSIM O TEMPO PASSAVA.
ROBERT FILLIOU
COPENHAGA 1963
DANSK KUNSTBIBLIOTHEK, ED.
BABEL OF LOVE / Julien Saglio
BABEL OF LOVE
JULIEN SAGLIO
15 a 21 Janeiro 2007
JULIEN SAGLIO
15 a 21 Janeiro 2007
Percurso artístico de Julien Saglio
Imagined form that interacts with object, context, and target groups of people is a star ting point for most of my work. As a resident artist in the cultural center Mains d'Oeuvres (2003/2005) near Paris I realised performance with participations of groups of people. The exhibition "Centrifugeuse" around the idea of using the motor ring as structure for a video experiment. The project was based on a time for visit and observation of different sites after what were organised performances connected to an exhibition. In 2003, I was invited by the school of fine art of Rueil Malmaison(France) to produce a new video project (sortie) inspired by the research of Edward T. Hall and the sociologist Erving Goffman. Latter I developed this project in Budapest (Cso). In 2006 I developed the project Order that follow this investigation about groups and social experiment. In 2004 I realised "armoured microphone" for "art grandeur nature" the biennale of contemporary art of Seine Saint Denis, devices which invite the public to reconsider its lived in the city starting from the experimentation of a new situation between game and real experimentation.
Sexta-feira 12 de Janeiro, às 22h30, Julien Saglio apresenta "Chant" n' a Sala Rua do Bonjardim, 235 2º.
Imagined form that interacts with object, context, and target groups of people is a star ting point for most of my work. As a resident artist in the cultural center Mains d'Oeuvres (2003/2005) near Paris I realised performance with participations of groups of people. The exhibition "Centrifugeuse" around the idea of using the motor ring as structure for a video experiment. The project was based on a time for visit and observation of different sites after what were organised performances connected to an exhibition. In 2003, I was invited by the school of fine art of Rueil Malmaison(France) to produce a new video project (sortie) inspired by the research of Edward T. Hall and the sociologist Erving Goffman. Latter I developed this project in Budapest (Cso). In 2006 I developed the project Order that follow this investigation about groups and social experiment. In 2004 I realised "armoured microphone" for "art grandeur nature" the biennale of contemporary art of Seine Saint Denis, devices which invite the public to reconsider its lived in the city starting from the experimentation of a new situation between game and real experimentation.
Sexta-feira 12 de Janeiro, às 22h30, Julien Saglio apresenta "Chant" n' a Sala Rua do Bonjardim, 235 2º.
MÓNITOR (II)
MóNITOR II
ANA CATARINA MARTO
EMBANKMENT
........(AIDA CASTRO, JONATHAN SALDANHA, MARIA MIRE)
HENRIQUE NEVES
SARA E ANDRÉ
HENRIQUE NEVES
SARA E ANDRÉ
MÓNITOR II é a segunda versão de uma residência-exposição. A residência passa por um convite e uma proposta a um grupo de artistas tendo como princípio algumas directrizes: trabalhar o lugar da imagem no ecrã e por sua vez o lugar do ecrã no espaço, seja este expositivo, social, político e, se quisermos lúdico e didáctico (apesar de nesta versão do MÓNITOR não existir trabalho agregado a estes dois últimos adjectivos, resumindo-se a uma problemática central sobre a construção da imagem na sua deambulação analógica/digital ou material/imaterial).
Em colaboração com o espaço PêSSEGOpráSEMANA, respeitando a tradição do MÓNITOR I realizado em Março de 2005, apresentamos o resultado de conversas, encontros, sintonizações que naturalmente definiram um mesmo comprimento de onda. Ao contrário de uma mostra de vídeo são exibidos trabalhos individualizados de Henrique Neves e Ana Catarina Marto, da dupla Sara & André e do colectivo Embankment constituído por Aida Castro, Jonathan Saldanha e Maria Mire.
Em colaboração com o espaço PêSSEGOpráSEMANA, respeitando a tradição do MÓNITOR I realizado em Março de 2005, apresentamos o resultado de conversas, encontros, sintonizações que naturalmente definiram um mesmo comprimento de onda. Ao contrário de uma mostra de vídeo são exibidos trabalhos individualizados de Henrique Neves e Ana Catarina Marto, da dupla Sara & André e do colectivo Embankment constituído por Aida Castro, Jonathan Saldanha e Maria Mire.
PAINEL E-WASTE (escadaria)
Concluído por todos os participantes, este painel apresenta
a conjuntura e a cumplicidade. O exacto ponto onde aquilo que é imaterial passa a materialidade. O lixo. -
Concluído por todos os participantes, este painel apresenta
a conjuntura e a cumplicidade. O exacto ponto onde aquilo que é imaterial passa a materialidade. O lixo. -
EMBANKMENT 2 E 3 (salão)
Aida Castro, Jonathan Saldanha, Maria Mire
O domínio da imagem perde parte da sua proeminência analógica, registo físico da memória, para se reconstruir digitalmente, alterando os seus mecanismos de arquivo e evocação. A alteração da fisicalidade da imagem produz uma reconversão da memória, dos seus resíduos de processo e das suas propriedades como abstracção.
Aida Castro, Jonathan Saldanha, Maria Mire
O domínio da imagem perde parte da sua proeminência analógica, registo físico da memória, para se reconstruir digitalmente, alterando os seus mecanismos de arquivo e evocação. A alteração da fisicalidade da imagem produz uma reconversão da memória, dos seus resíduos de processo e das suas propriedades como abstracção.
ANA CATRINA MARTO (sala 1, roda-pés)
Are you talking to me? Nº2
Filmagens da vídeo instalação Are you talking to me? (Anteciparte 2006): um vídeo é difundido simultaneamente em sete ecrãs diferentes; a montagem foi inspirada em stands de venda de televisões em que por um lado se evidenciam as diferentes texturas e qualidades dos ecrãs, por outro é criado um coro ou uma “dança”.
A típica pergunta agressiva do cinema americano “Are you talking to me?” é dirigida aqui aos ecrãs que nos tentam transmitir as mais incríveis informações nos momentos menos oportunos.
Estou a ver o que queres dizer e Oh I see...I see what you meanEstes dois dípticos, são stills do vídeo Are you talking to me? em que imagens de gráficos de voz filmadas de um ecrã pc alternam com a frase “Estou a ver o que queres dizer” em português, francês e inglês. Trata-se de um jogo com esta expressão idiomática (que ao que parece não existe em alemão).
Notas de roda-pé
Uma selecção de frases, expressões, ou palavras tiradas de textos (impossíveis de traduzir aqui na sua totalidade) que descrevem os ecrãs, o lugar deles na sociedade, a relação do homem com eles e a transformação antropológica por eles gerada.
Are you talking to me? Nº2
Filmagens da vídeo instalação Are you talking to me? (Anteciparte 2006): um vídeo é difundido simultaneamente em sete ecrãs diferentes; a montagem foi inspirada em stands de venda de televisões em que por um lado se evidenciam as diferentes texturas e qualidades dos ecrãs, por outro é criado um coro ou uma “dança”.
A típica pergunta agressiva do cinema americano “Are you talking to me?” é dirigida aqui aos ecrãs que nos tentam transmitir as mais incríveis informações nos momentos menos oportunos.
Estou a ver o que queres dizer e Oh I see...I see what you meanEstes dois dípticos, são stills do vídeo Are you talking to me? em que imagens de gráficos de voz filmadas de um ecrã pc alternam com a frase “Estou a ver o que queres dizer” em português, francês e inglês. Trata-se de um jogo com esta expressão idiomática (que ao que parece não existe em alemão).
Notas de roda-pé
Uma selecção de frases, expressões, ou palavras tiradas de textos (impossíveis de traduzir aqui na sua totalidade) que descrevem os ecrãs, o lugar deles na sociedade, a relação do homem com eles e a transformação antropológica por eles gerada.
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HENRIQUE NEVES (WC)
Imagem e som (15´76’’)
O trabalho parte do texto The Spectre of the Avant Garde dos autores BAVO. A partir de questionamentos sobre relações entre subversão e produção artística. H. Neves faz a sua leitura do texto para uma câmara de vigilância no foyer de uma caixa Multibanco.
Imagem e som (15´76’’)
O trabalho parte do texto The Spectre of the Avant Garde dos autores BAVO. A partir de questionamentos sobre relações entre subversão e produção artística. H. Neves faz a sua leitura do texto para uma câmara de vigilância no foyer de uma caixa Multibanco.
FIAV 06
FIAV'06
[Festival of Video Artistic Images 2006]
Centro Cultural Internacional, Hammamet, Tunisia.
8 e 9 Dezembro 2006
[Festival of Video Artistic Images 2006]
Centro Cultural Internacional, Hammamet, Tunisia.
8 e 9 Dezembro 2006
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Vídeos participantes selecionados pelo PêSSEGOprá SEMANA:
Ângelo Ferreira de Sousa -"Commodité Européene IV”, 2005. 8’02’’
Carla Cruz “Não há memória de paz na terra”, 2006. 2’31’’
Isabel Carvalho “Amo-te gata”, 2006. 7’46’’
Ângelo Ferreira de Sousa -"Commodité Européene IV”, 2005. 8’02’’
Carla Cruz “Não há memória de paz na terra”, 2006. 2’31’’
Isabel Carvalho “Amo-te gata”, 2006. 7’46’’
Marta Bernardes “Ocidente – Ficha técnica: Ocidente escito a tinta da China”,, 2005. 3’’(aprox.)
SOB ARTE, TÉCNICA, LINGUAGEM E POLÍTICA / João Marçal
SOB ARTE, TÉCNICA,
LINGUAGEM E POLÍTICA
JOÃO MARÇAL
JOÃO MARÇAL
27 Out. a 11 Nov. 2006
João
Marçal ao intitular esta exposição, subverte ironicamente o título do
livro de Walter Benjamin. As peças que apresenta partem de uma idêntica
estratégia de apropriação e manipulação de referências.Signos
automaticamente reconhecíveis (como a bandeira portuguesa, logótipos de
marcas de roupa ou uma simples caixa de uma cassete vhs), estão na
origem de situações ambíguas que jogam com a possibilidade de múltiplas
leituras, através de instalações, objectos e pinturas.A Maria, tecido (instalação na fachada), 90x140cm, 2006
A Camisola Lacoste, Video nº.1, Vídeo nº.2 e Lágrimas de Crocodilo
(vista geral)
A Camisola Lacoste, esferográfica, aplicação bordada e botões sobre papel, 140x108cm, 2006.
Gradação, óleo sobre madeira, 100x150cm, 2006.
No land, acrílico sobre tela, 40x26cm, 2006
G&D, caixa de luz, 90x100cm, 2006
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